inclusão

VÍDEO: seleções gaúchas de vôlei de surdos voltam aos treinos e realizam amistoso

Jaiana Garcia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial/Diário)
Lucas Vieira (camisa 3) foi considerado, em 2016, no último mundial de vôlei de surdos, o melhor jogador do mundo

Neste sábado, as seleções gaúcha masculina e feminina de surdos e surdas realizaram o primeiro treino desde o começo da pandemia. Além do treino, também aconteceu um amistoso contra a Associação dos Amigos do Vôlei de Santa Maria. O encontro aconteceu no Centro Desportivo Municipal (CDM) durante a manhã e tarde deste sábado. A retomada foi realizada, também, em comemoração ao Dia do Surdo, celebrado neste domingo, 26 de setembro. É o primeiro encontro dos surdo-atletas desde o começo da pandemia. Os times se preparam para a Olimpíada Nacional de Vôlei que acontece em São José dos Campos, em São Paulo, de 4 a 7 de dezembro deste ano.


Para escapar de ditadura, bielorrusso atravessa o Brasil de bicicleta

A seleção gaúcha é formada por jogadores de diversas cidades do estado - Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo, Picada Café, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Tapejara. Seis deles também fazem parte da seleção brasileira. Os jogadores possuem perdas auditivas congênitas ou adquiridas.

- Surdo-atleta é a pessoa que tem perda de 55 decibéis em cada ouvido. São padrões internacionais que nós seguimos. A convocação é feita após a audiometria - explica a educadora especial, professora de educação física e técnica campeão brasileira da seleção masculina, Maria Esther Gomes de Souza.

Lucas Bonalume Vieira, 34 anos, natural de Novo Hamburgo, joga vôlei desde os 12 anos. Foi o professor de educação física da escola que viu potencial nele por conta da altura. Ele foi eleito, em 2016, no último mundial de vôlei, o melhor jogador do mundo.

- O esporte representa superação. A deficiência auditiva nunca foi um obstáculo. É uma honra ser considerado o melhor do mundo. Temos um novo ciclo surdo olímpico em maio, mas espero seguir no mesmo rendimento e garra - salienta o ponta da seleção gaúcha e brasileira.

Especialistas falam até quando uso de máscara será necessário

Os jogadores não podem usar aparelhos auditivos durante o jogo. Eles costumam treinar com jogadores ouvintes, o que possibilita para todos a integração e o aprendizado.

- O vôlei para surdos tem ganhado espaço e tem sido importante para o aprendizado técnico e também da Linguagem Brasileira de Sinais. A troca de experiências é muito rica - garante Jeferson de Oliveira Miranda, técnico da seleção gaúcha feminina, que também voltou aos treinos neste sábado.

Neste ano, o Brasil não pode participar do Mundial de Vôlei de surdos na Itália em função da pandemia. A próxima competição com seleções do mundo deve acontecer em maio do ano que vem em Caxias do Sul. O Brasil já confirmou presença.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Riograndense perde em casa pelo Gauchão Sub-20

Próximo

Inter-SM enfrenta o Lajeadense pela 11ª rodada da Divisão de Acesso

Esportes